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Lenda da lagoa das visões

No interior do município de Planalto, uma lenda chama a atenção de todos os moradores, especialmente nas proximidades de São Vicente e Barra das Flores. A lenda da Lagoa das Visões, onde se acredita que exista muito ouro enterrado. A Lagoa mede aproximadamente 100 metros de largura, com comprimento ainda maior e mais de 5 metros de profundidade. Esta lenda perpassa os anos e até hoje não se sabe ao certo se há alguma coisa no funda da lagoa, ou não.

Conta-se uma história de que, inclusive, há um contrato de compra para tirar o que há dentro, porém até hoje nada foi encontrado, ou dela retirado. Algumas pessoas, no entanto, garantem que alguns indivíduos ficaram ricos com o ouro que dela foi retirado. A histórias são várias. Inúmeras tentativas de secar a lagoa foram realizadas, inclusive com o uso de máquinas, que trabalharam, ininterruptamente, por mais de 8 dias, mas sem nenhum sucesso. A lagoa chegou a ser drenada até que sobrasse somente um metro e meio de água. Segundo o proprietário já houve várias tentativas de esvaziá-la, mas a água escorre e o nível da lagoa continua o mesmo.

O segredo da lagoa nunca foi descoberto e as tentativas de esvaziá-la já atraíram centenas de pessoas, além de inúmeros curiosos que dormiram no local. Muitos deles contam que se ouvem crianças chorando e, em dia claro, chegaram a ver um objeto do outro lado da lagoa; quando, porém, pegaram uma canoa com cerca de seis metros de comprimento e um de largura para a travessia, o objeto some e aparece virando a canoa. Neste caso, perdeu-se a arma de fogo do proprietário.

Já foram utilizados aparelhos que acusaram a existência de alguma coisa no fundo da lagoa das visões, mas todas as tentativas de secá-la deram em nada, pois sempre volta a encher, como se a água brotasse do chão. Pescadores contam que à noite vêem uns homens no meio da lagoa segurando uma corrente enorme. Mas, assim como essa imagem surge, ela desaparece. Os moradores mais antigos contam que toda madeira que cai na lagoa fica boiando e que ouvem, também, à noite, pessoas cantando em forma de procissão, começando no vale e terminando no centro da lagoa. Muitos acreditam que sejam padres jesuítas, que antigamente estiveram no local.

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